Eu me sinto como se fosse um nada. Como se o buraco vazio alojado em meu peito sugasse todos os sentimentos bons e lembranças felizes.
O que me sobra? Uma incerteza. O sentimento de impotência que vai tomando forma e preenchendo o espaço em aberto dentro de mim. E sobre o qual ninguém tem o conhecimento.
No final das contas, eu sou só um casulo vazio. A lagarta não se abrigara e, dessa forma, nenhuma borboleta nascera.
Sou um casulo ressecado e velho, que não tem nada de bom a oferecer.
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