sexta-feira, 9 de julho de 2010

O diário de Anne Frank.

Bom, a postagem de hoje se trata de um livro (que virou série/filme) que eu já havia lido há algum tempo, mas como eu acabei de ver os cinco episódios da série britânica hoje... Decidi falar sobre ele.

Muitas já ouviram falar sobre a história de Anne Frank, não é mesmo? Então, hoje eu vou falar exatamente sobre esse assunto.

Não tenho palavras para expressar o que eu sinto quando leio ou vejo coisas desse tipo. Segunda Guerra Mundial – Nazismo – são temas que me atraem bastante, tanto que eu vou em busca de filmes, livros, séries, peças de teatro e tudo o mais que eu possa encontrar. Acho que herdei isso do meu pai – ele que é fanático por essas coisas.

Enfim, vamos ao assunto da postagem, não é mesmo? O diário de Anne Frank conta a história verídica de Anne Frank, uma garota judia de 13 anos que fica escondida com a sua família – e outros - num pequeno sótão durante alguns anos. Na Holanda e logicamente se escondendo dos nazistas na época da Segunda Guerra, a garota escreve assiduamente em seu diário, não somente sobre a dificuldade que passava no momento, mas também sobre seus problemas e conflitos amorosos que qualquer adolescente passa.

Relata sobre sua relação conflituosa com a mãe e a admiração que nutre pelo pai, além dos sentimentos amorosos por Peter Van Daan, filho de Hans Van Daan e Petronella Van Daan, que também vivem no mesmo espaço. Também fala sobre Albert Dussel, um idoso dentista que se junta às famílias, posteriormente.

O livro foi publicado originalmente em 1947 a partir do pai da garota, e contém trechos e anotações sobre uma das épocas mais cruéis relatadas durante a história, que fazem qualquer um se emocionar – principalmente a pessoa que vos fala. Como eu acabei de ler, “Seus diários estão sempre entre os documentos mais duradouros produzidos neste século, mas é também uma narrativa terna e incomparável, que revela a força indestrutível do espírito humano.”

Bom, agora que eu já falei sobre isso, eu queria tentar explicar o que eu estou sentindo – tentar mesmo, porque eu sei que não irei conseguir. É tudo tão... comovente e triste. E consegue ficar pior ainda quando a gente pensa que isso aconteceu de verdade, numa época em que nós nem éramos nascidos. É tão difícil pensar em como essas pessoas sofreram – não somente os judeus, mas também os ciganos, os homossexuais e todos aqueles que Hitler considerava como raça inferior -, mas também é uma lição de vida. Essas coisas me emocionam demais, e eu nem sei explicitar em palavras tudo o que eu penso do assunto. É complexo e é difícil, até porque eu não vivi aquela realidade, apenas entendo como mera espectadora de escritos e vídeos produzidos por pessoas que também não passaram por aquela situação.

Quando leio isso, eu vejo como meus míseros problemas são realmente inúteis e pequenos perto do que essas pessoas passaram, lutando pela sobrevivência. É tudo tão estranho, não é mesmo? E fica mais estranho ainda quando você para e pensa.

Enfim, segue a minha lista de recomendações sobre o assunto:


Livros:
A menina que roubava livros – Markus Zusak
O menino do pijama listrado – John Boyne
O Anjo da Morte - Pedro Bandeira

ps: ainda estou a procura de mais.

Filmes:
O menino do pijama listrado
O pianista
Um sonho de liberdade
A lista de Schindler
A vida é bela

Peça:
Uma Rosa para Hitler (Acho que vocês nunca vão conseguir ver mesmo, já saiu de “cartaz”, mas ok.)

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